“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” Gl.5.22-23
A fidelidade é um dos frutos do Espírito que mais admiro. Infelizmente, o conceito de fidelidade vem sendo distorcido e seu real valor vem sendo cada vez mais enfraquecido no mundo moderno.
Antes de tudo, temos que entender que a fidelidade não se dá somente na relação amorosa como muitos tendem a pensar. Ela é mais ampla e mais profunda do que sequer imaginamos. A fidelidade se concretiza na relação do ser humano consigo mesmo, com seu próximo e com seu Criador.
Admiro a fidelidade porque ela promove vínculos eternos, ela constrói alicerces em nossas vidas. Mas afinal de contas, o que significa ser fiel?
Somos fiéis em relação a nós mesmos quando honramos o que cremos, quando não negociamos os nossos valores...
Somos fiéis com nosso próximo quando somos leais em nossas amizades, leais com nosso namorado, noivo, marido, quando assumimos um compromisso e o cumprimos, quando agimos corretamente com nossos colegas de trabalho, com as coisas que foram a nós confiadas...
Somos fiéis ao nosso Criador quando cumprimos o propósito no qual fomos criados, quando vivemos de forma tal a honrar e ser obedientes a Deus com nossas atitudes...
Isso é ser fiel!
Contudo, precisamos estar atentos quanto à fonte da nossa fidelidade! Nós não podemos achar, por exemplo, que perseguir um ideal de nossas vidas passando por cima de quem quer que seja, às vezes até de nós mesmos, ou do que Deus espera de nós, para conseguir o que queremos, seja ser de fato fiel. Esta é uma falsa fidelidade.
Por isso, a fidelidade enquanto fruto do Espírito, provém de uma fonte eterna, Deus, e promove mudanças de atitudes e de caráter.
Assim como os demais frutos do Espírito, ela precisa ser desenvolvida, praticada, exercitada, para que seja real e concreta em nossas vidas.
Escolha seguir o exemplo de Cristo, que foi fiel até a morte! Escolha ser fiel!
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