sábado, 23 de abril de 2011

E AGORA?

                                                          “Eles estavam subindo para Jerusalém, e Jesus ia à frente. Os discípulos estavam admirados, enquanto os que o seguiam estavam com medo. Novamente ele chamou à parte os Doze e lhes disse o que haveria de lhe acontecer: "Estamos subindo para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios, que zombarão dele, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão. Três dias depois ele ressuscitará." Marcos 10.32-34
       A incógnita do sábado... Fico imaginando o que se passava na cabeça daqueles que andavam com Jesus...Jesus já os tinham advertido sobre o que iria acontecer...até que aconteceu!
Eles presenciaram o sofrimento, as zombarias, o tilintar dos chicotes, a morte na cruz... Não sabemos o que permeava suas mentes e corações frente à dor, à tristeza, ao sofrimento de ver o Seu amado morto.
      Pode ser que alguns tenham esquecido as palavras que Jesus tinha dito...”três dias depois ele ressuscitará”, pode ser que alguns lembrassem, mas diante do luto e sofrimento tão grande e sem ver qualquer saída tenham perdido a esperança de que isso aconteceria, pode ser que outros aguardassem ansiosamente o terceiro dia para ver o Cristo ressurreto, pode ser que alguns estivessem com um medo fulminante de que aquilo acontecesse com eles, seus seguidores, pode ser que tenha havido alguém como Tomé que precisaria ver para crer.
      Não sabemos de fato o que se passava na cabeça dos discípulos, de Maria, das mulheres que estavam sempre juntas à sua jornada, dos seguidores fiéis e até daqueles que titubeavam...O sábado...que dia longo não deve ter sido para eles....
      Mas a promessa tinha sido feita...afinal, “Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir?” Nm. 23.19
     Aquele longo sábado seria coberto de regozijo com a chegada daquele inesquecível domingo...da vitória de Cristo sobre a morte, da Sua ressurreição, da consolação de Israel, da esperança de todos os povos presentes e vindouros...
      Mas quantas vezes vivemos aquele sábado em nossas vidas, quando olhamos à nossa volta e só vemos uma grande incógnita, quantas vezes esquecemos a promessa feita, a esperança redentora que Cristo nos traz, o regozijo da Sua vida em nós...quantas e quantas vezes esse sábado se repete sobre nossas vidas não é mesmo?
       Mas há um fator que faz toda a diferença me meio ao luto, à dor e ao sofrimento: o nosso posicionamento em meio a eles!
      Que possamos assim como o profeta Jeremias, declarar: “Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança: Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade! Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança. O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam” Lm. 3. 21-25
Não se detenha ao sábado, lembre-se do domingo, viva a realidade do domingo, afinal de contas, Jesus ressuscitou, Jesus vive, há esperança!

Que Deus o abençoe!

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